Meus amigos, eu sou a Rua do Fio localizada no município de Rosário. Como vocês todos sabem, fui sadia e prestei muitos serviços a esta comunidade e ao povo que trafega sobre mim, mas hoje me acho doente e sem condições de dar segurança a estas mesmas pessoas, pois sirvo de acesso a Vila Ivar Saldanha e muitas outras localidades. Por causa das promessas políticas no sentido de me dar tratamento (infra-estrutura), foram me escavando e no fim acabaram por nada fazerem, facilitando assim a ação erosiva, ou seja, aumento de buracos na época das chuvas, então cheguei ao fundo do poço, por isso, escrevi esta carta para o Sr. Antônio, que é uma figura bastante conhecida e testemunha destas promessas políticas assim como os seus amigos: Raimundo, Maria das Dores, Francisca, João, José Benedito e Francisco, que como Antônio são moradores antigos desta localidade e sofrem muito por me verem nesta situação de agonia e morte. Peço a vocês que depositem nas caixinhas de arrecadações, que esses moradores irão distribuir pela rua, que coloquem uma moeda ou cédula, não importa o valor, o importante é que você deposite com fé em Deus e com amor. Peço a vocês que façam esta doação durante um ano e no final, abram as caixas todos juntos e com o dinheiro arrecadado, paguem o material para tapar estas feridas, porque caso contrário terei o mesmo fim da Barrigudeira do Monte Castelo que como afirmou o grande poeta e escritor maranhense Dr. José Sarney “A Barrigudeira está decepada e assassinada por ter sido desprezada pelas pessoas que deveriam cuidar de sua saúde”. Ajudem a salvar uma Rua. De já agradece carinhosamente a Rua do Fio, em Rosário.
Escrito pela Jornalista Ruth Cardoso e Isaias Rocha.
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